Sobre O Legado Do Enson Quartet

 O Ensō String Quartet foi fundado em 1999 na Yale University, nos Estados Unidos, por quatro jovens violinistas e violistas talentosos que se conheceram durante estudos de pós-graduação:

  • Violino 1: Rei Ichikawa (japonês-americano).
  • Violino 2: James Howsare.
  • Viola: Megan Bailey.
  • Violoncelo: Richard Lunt.

O nome "Ensō" vem do conceito zen japonês de um círculo simples desenhado em um traço, simbolizando iluminação, simplicidade e o infinito – refletindo a filosofia do grupo de buscar profundidade emocional na música de câmara. Inicialmente, eles se formaram como um ensemble estudantil, mas rapidamente ganharam tração com performances que misturavam o clássico com toques contemporâneos.

Em 2003, eles venceram o prestigiado Concert Artists Guild Competition, o que os lançou para o cenário internacional. Esse prêmio incluiu uma turnê de estreia em Nova York e contratos de gravação, marcando o início de uma carreira meteórica.

Ascensão e Premiações (2004-2009)

Os anos 2000 foram de consolidação para o Ensō, com foco em competições e gravações que os posicionaram como inovadores no repertório de quartetos de cordas:

  • 2004: Banff International String Quartet Competition – Ganharam o primeiro prêmio no Canadá, elogiados pela "jaw-dropping prowess" (habilidade impressionante) em obras do século XX.
  • Outros prêmios: Incluindo o Fischoff National Chamber Music Competition e o Chamber Music Yellow Springs. Eles também foram selecionados como quartet-in-residence na Northern Illinois University, onde foram mentorados pelo lendário Vermeer String Quartet.

O grupo se mudou para Nova York, tornando-se uma presença constante em salas como o Carnegie Hall e o Lincoln Center. Eles se destacaram por:

  • Repertório amplo: Clássicos de Haydn, Beethoven e Brahms, mas com ênfase em compositores subestimados como Ginastera, Bartók e obras contemporâneas (incluindo comissões para eletrônicos).
  • Inovações: Transcrições próprias de música renascentista do século XVI e programas temáticos, como um inspirado na novela The Kreutzer Sonata de Tolstoy, combinando Beethoven, Janáček e Dvořák.

Gravações e Reconhecimento Global (2010-2015)

O Ensō assinou com a Naxos Records, lançando três álbuns aclamados que solidificaram sua reputação:

ÁlbumAnoCompositores PrincipaisDestaques
R. Strauss: String Quartets2006Richard Strauss (Op. 2 e 4)Estreia elogiada pela Strad Magazine como "um auspicioso início".
Ginastera: String Quartets2008Alberto Ginastera (Quartetos 1-4)Indicado ao Grammy de Melhor Performance de Música de Câmara (2009); chamado de "playing of jaw-dropping prowess" pela MusicWeb International, e eleito um dos Melhores Álbuns do Ano.
Outros2010-2015Pleyel, Haydn e obras modernasIncluindo colaborações com eletrônicos via grant da Chamber Music America.

Eles excursionaram pelo mundo (EUA, Europa, Ásia), ministraram masterclasses e colaboraram com programas educacionais, como o Music for Youth em Connecticut, ganhando o Guarneri Quartet Award por outreach em escolas públicas. A Washington Post elogiou suas "glorious sonorities" (sons gloriosos), e a Classical Voice os chamou de "um dos quartetos de cordas eminentes da nossa era".

Legado e Atividade Recente (2016-2025)

O Ensō continuou ativo, mas com um foco crescente em ensino e projetos criativos. Em 2009/10, eles receberam uma bolsa da Chamber Music America para uma peça com eletrônicos de Kurt Stallmann. Seus membros se envolveram em pedagogia: Ichikawa e Howsare ensinaram em universidades como a Mannes School of Music.

Até 2025, o grupo permanece como um ensemble "Grammy-nominated e premiado", com uma presença forte em plataformas como Spotify e Apple Music (mais de 100 faixas disponíveis). Sua página no Facebook descreve-os como "um quarteto Grammy-nominated, premiado, de pessoas legais que tiveram uma ótima carreira e ainda são amigos" – um tom leve que reflete sua longevidade. Eles performam ocasionalmente, priorizando turnês selecionadas e gravações, e inspiram novas gerações com seu compromisso em expandir os limites do quarteto de cordas.

O Ensō não é mais um dos "gigantes em turnê constante" como o Emerson String Quartet (que se aposentou em 2023), mas seu impacto perdura: democratizando música de câmara moderna e provando que inovação e tradição podem coexistir.

Se era isso mesmo que você queria (e não algo sobre Ensoniq ou outro quarteto), ótimo! Caso precise de recomendações de álbuns, vídeos ou mais detalhes sobre um membro específico, é só pedir. 😊

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